“Tio Paulo, tá ouvindo?“, veja o que mulher falou ao levar morto ao banco

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“Tio Paulo, tá ouvindo?“, veja o que mulher falou ao levar morto ao banco

Uma mulher, identificada como Érika de Souza Vieira, foi detida na tarde desta terça-feira (16) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após levar um ho

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Uma mulher, identificada como Érika de Souza Vieira, foi detida na tarde desta terça-feira (16) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após levar um homem morto em uma cadeira de rodas ao banco para sacar um empréstimo de R$ 17 mil.

No vídeo, gravado por uma das atendentes do banco, é possível ver o cadáver na cadeira de rodas, com a cabeça sendo sustentada pela mão da sobrinha. Para fazer o empréstimo, o homem deveria assinar um documento, o que não foi possível já que ele estava morto. Mesmo assim, Erika insiste: “Tio Paulo, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, tem que ser o senhor. O que eu posso fazer, eu faço”.

Mesmo sem o tio mover um dedo, a sobrinha continua conversando com o morto, enquanto tenta fazer a mão do cadáver pegar a caneta: “Tipo igual o documento aqui, ó. Paulo Roberto Braga. O senhor segura, o senhor segura forte pra caramba a cadeira aí”.

Ao ver que estava difícil fazer a mão do tio pegar a caneta, a sobrinha pergunta para as atendentes: “Ele não segurou ali a porta?”. Duas vozes femininas respondem que não viram ele segurar.

“Segura, tio. Assina para não me dar mais dor de cabeça, ter que ir no cartório. Não aguento mais”, continua Erika.

Nesse momento, as duas atendentes começam a intervir, “ele não tá bem, não”. É quando uma mosca pousa no nariz do homem. Erika começa a perguntar ao cadáver: “Tá sentindo alguma coisa? Mas ele não diz nada!”. As atendentes repetem que o homem não aparenta estar bem, “a corzinha não tá ficando…”. Erika rebate falando que o tio é assim mesmo.

A sobrinha finaliza o vídeo perguntando ao tio morto: “Se o senhor não ficar bem, vou te levar para o hospital. Quer ir para UPA de novo?”.

A advogada da família, Ana Carla de Souza Correa, disse que “os fatos não aconteceram como foram narrados, o senhor Paulo chegou à unidade bancária vivo” e que a “Erika se encontra, totalmente abalada e dopada”.

Fonte: Externa