O texto abaixo é uma descrição detalha de “Guerra Civil”, que chega aos cinemas dia 18 de abril, e pode conter spoilersAmbientado em um mundo distópi
O texto abaixo é uma descrição detalha de “Guerra Civil”, que chega aos cinemas dia 18 de abril, e pode conter spoilers
Ambientado em um mundo distópico, onde os Estados Unidos vivem um guerra civil, Kirsten Dunst (“Homem-Aranha” e “Maria Antonieta”) e Wagner Moura (“Tropa de Elite” e “Narcos”) interpretam dois jornalistas da agência de notícias Reuters. Dunst é uma fotojornalista e Moura, um repórter.
Em meio ao conflito terrestre, que é mostrado pelo diretor Alex Garland (“Ex_Machina: Instinto Artificial” e “Aniquilação”) como um perigo constante, os protagonistas embarcam em uma jornada para chegar a Washington D.C., com o intuito de conseguir um furo de reportagem com o Presidente – antes que a oposição chegue à capital e o derrube do poder.
Outros dois personagens se juntam aos protagonistas nessa jornada: Sammy (Stephen Henderson), jornalista do The New York Times e amigo de longa data da dupla, e a jovem Jesse (Cailee Spaeny), que aspira ser uma fotojornalista de guerra.
Eles fazem a viagem de carro e, ao longo do caminho, veem os horrores da guerra, chegando a ser reféns dela. A direção buscar dar ênfase na violência destacando os registros feitos pelas fotojornalistas.
Moura, que em muitos momentos é usado como alívio cômico da trama, protagoniza uma das cenas mais impactantes do longa – que ele revelou o ter deixado destruído. A cena em questão retrata o olhar nacionalista de um soldado norte-americano, que faz uma distinção entre “os tipos de americanos”.
Os posicionamentos políticos não ficam claros ao longo da trama, mas desperta uma discussão ética sobre o fotojornalismo e a cobertura de uma guerra.
“A gente registra para que os outros questionem”, diz a personagem de Dunst quando Jesse pergunta sobre como ela reage às atrocidades de uma guerra quando está fotografando.
O filme também coloca em evidência como a imprensa pode perder seu ofício em meio aos conflitos. Mesmo em momentos em que os jornalistas usam coletes escritos “imprensa”, que também é sinalizado no carro, eles estão sujeitos a serem atacados.
“Guerra Civil” consegue trazer uma montanha-russa de emoções, com tiroteios e explosões em todos os atos do filme, e termina deixando uma série de questionamentos sobre a sociedade e futuro.
A produção chega aos cinemas brasileiros na quinta-feira (18).
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