O ministro do Turismo, Celso Sabino, participa entre esta terça e quinta-feira, 9 a 11, do evento Seatrade Cruise Global, em Mi
O ministro do Turismo, Celso Sabino, participa entre esta terça e quinta-feira, 9 a 11, do evento Seatrade Cruise Global, em Miami, nos Estados Unidos. A presença procura encontrar caminhos para pôr em prática um novo plano do governo federal: apinhar os mais de 7 mil quilômetros de costa brasileira com levas e mais levas de navios turísticos.
A convenção, principal no setor, reúne empresas e organizações do mercado internacional de embarcações. É a primeira vez que um chefe da pasta de Turismo é enviado. Para marcar a participação de Brasília, foi instalado um estande de 111 metros quadrados no evento, incluindo 15 coexpositores.
Por lá, Sabino participou de encontros com os CEOs da terceira maior linha de navios turísticos do mundo, MSC Cruzeiros, Gianni Onorato, e da Costa Cruzeiros, Mário Zanetti. Na reunião, o ministro explicou “as medidas que vêm sendo promovidas pelo governo para ampliar a competitividade do segmento”, informou uma declaração do governo.
“O esforço que temos feito para a atração de investimentos no setor, incluindo o segmento de cruzeiros, contribui fortemente para aumentar o número de empregos em nosso país, promovendo a inclusão social por meio do turismo, o que é bom para todo mundo”, acrescentou.
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Panorama brasileiro
Segundo comunicado da Secretaria de Comunicação Social, há expectativa de que a atual temporada de cruzeiros seja “a melhor da última década”, com estimativas de ter injetado R$ 5,1 bilhões na economia e gerado cerca de 80 mil empregos. O contingente superou a marca anterior, quando 79 mil postos de trabalho foram oferecidos – número que, na época, representou um aumento de 3,5 vezes em comparação à temporada de 2021/2022.
Calcula-se que 203 roteiros com dezenas de destinos nacionais e mais de 840 mil leitos foram ofertados no último ano. A participação do ministro teria como objetivo, então, ampliar o potencial brasileiro ao “divulgar novas possibilidades de rotas no Brasil, bem como, identificar os gargalos existentes”, de acordo com a nota.
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