Em 1995, o ex-jogador O.J. Simpson foi absolvido dos assassinatos brutais de sua ex-esposa, Nicole Brown Simpson, e de seu amigo, Ron Goldman. O caso
Em 1995, o ex-jogador O.J. Simpson foi absolvido dos assassinatos brutais de sua ex-esposa, Nicole Brown Simpson, e de seu amigo, Ron Goldman. O caso ficou conhecido como “julgamento do século” e marcou a história dos Estados Unidos.
Simpson se declarou “100% inocente” e reuniu um “time dos sonhos” de famosos advogados locais e nacionais, incluindo o advogado de direitos civis Johnnie Cochran, os famosos advogados de defesa F. Lee Bailey e Alan Dershowitz e o especialista em DNA Barry Scheck. Também estava na equipe o amigo de Simpson, Robert Kardashian, pai das irmãs Kardashian.
Os promotores principais Marcia Clark e Chris Darden se concentraram na linha do tempo, na violência doméstica e nas evidências de DNA encontradas na luva ensanguentada descoberta na cena do crime e em outra em uma propriedade de O.J. Simpson.
Mas o “time dos sonhos” levantou dúvidas sobre o tratamento das evidências pela polícia e acusou um dos detetives principais, Mark Fuhrman, de preconceito racial. Embora Simpson nunca tenha desposto, um dos momentos mais fascinantes foi quando o promotor Darden pediu a Simpson que calçasse as infames luvas – uma das quais a polícia disse ter sido encontrada na cena do crime, a outra na propriedade de Simpson.
Simpson teve dificuldade de fazer isso na frente dos jurados, mostrando como as luvas não serviam. Em seu resumo, Cochran pronunciou a agora famosa frase: “Se não couber, você deve absolver”.
O caso se tornou uma sensação no noticiário da TV a cabo e uma obsessão nacional, à medida que dezenas de milhões de telespectadores sintonizavam em casa e no trabalho.
O julgamento durou pouco mais de oito meses, desde as declarações iniciais até o veredicto.
Em 3 de outubro de 1995, quando o veredicto de “inocente em todas as acusações” foi lido, Cochran virou-se e gritou: “Sim!”
Kardashian parecia atordoado. Simpson finalmente abriu um sorriso, suspirou profundamente e murmurou “obrigado, obrigado” ao júri.