Nesta quarta-feira, 17, foi dada a largada na contagem regressiva para os 100 dias dos Jogos Olímpicos de Paris, com uma mega f
Nesta quarta-feira, 17, foi dada a largada na contagem regressiva para os 100 dias dos Jogos Olímpicos de Paris, com uma mega festa no Morro da Urca a atletas e ex-atletas brasileiros, na qual a coluna GENTE esteve presente. Na ocasião, o Comitê Olímpico Brasileiro anunciou que o empresário Joel Jota, 43, será o mentor não só dos atletas, mas também da comissão técnica e dos chefes da delegação que competirão na França. Joel é jurado fixo da oitava temporada do programa Shark Tank Brasil. Ele irá acompanhar o Time Brasil, com a função de prestar apoio na busca por alta performance. Porém, a maneira que Joel se vende como um ex-nadador de ponta tem gerado controvérsia entre os esportistas.
No site do empresário consta a seguinte descrição: “Joel Jota é empresário, considerado o maior treinador de alta performance do país, escritor best-seller, mestre em Ciências do Esporte e investidor. Com uma história marcante no esporte, Joel Jota foi atleta profissional da Seleção Brasileira de Natação, diversas vezes campeão brasileiro como nadador e treinador”.
A ex-nadadora Joanna Maranhão, finalista olímpica em Atenas-2004 no 400m medley, contestou as informações nas redes sociais. “Entrei na seleção brasileira absoluta em 2002 e parei de nadar em 2017. Joel nunca esteve na equipe principal. A esposa dele (a também ex-nadadora Larissa Cieslak) esteve no Pan-Americano de 2007, 2011 e salvo engano algum Pan-Pacífico. Nenhum dos dois chegou perto de índice para Jogos Olímpicos. Repito: isso não é um problema. O problema está na mentira. Não existe problema algum em não ter chegado a seleção ou não ser atleta de ponta. A questão aqui, é que esse cidadão vende o que não foi. E vou além, ele não é psicólogo”, escreveu.
Bruno Fratus, medalha de bronze nos Jogos de Tóquio nos 50 metros livre, também criticou a escolha de Joel para o cargo. “Jamais e eu repito: jamais se venda em troca de likes e engajamento. Tudo tem limite, inclusive marketing”, escreveu o atleta nas redes sociais.
Além de mentor, Joel também acumula o papel de padrinho do Time Brasil, ao lado de nomes como Sabrina Sato, Pedro Scooby, Murilo Rosa e Larissa Manoela. “Eu não tive a oportunidade de ir a uma olimpíada nem como atleta nem como treinador. Mas a vida reservou do melhor jeito possível. Esse é um sonho que espero há 30 anos!”, diz o empresário, em nota enviada por sua assessoria.
Entrei na seleção brasileira absoluta em 2002 e parei de nadar em 2017. Joel NUNCA esteve na equipe principal. https://t.co/dIXzWHH9Dk
— Joanna Maranhão (@Jujuca1987) April 17, 2024
Não existe problema algum em não ter chegado a seleção ou não ser atleta de ponta.
A questão aqui, é que esse cidadão vende o que não foi.
E vou além, ele não é psicólogo. https://t.co/3DHvYVNCgm
— Joanna Maranhão (@Jujuca1987) April 17, 2024
Jamais… e eu repito: JAMAIS se venda em troca de likes e engajamento. Tudo tem limite, inclusive marketing.
— Bruno Fratus (@BFratus) April 17, 2024