BRASÍLIA - O vice-presidente comercial da Honda Automóveis do Brasil, Roberto Akiyama, disse nesta sexta-feira, 19, que a empresa investirá R$ 4,2 bil
BRASÍLIA – O vice-presidente comercial da Honda Automóveis do Brasil, Roberto Akiyama, disse nesta sexta-feira, 19, que a empresa investirá R$ 4,2 bilhões até 2030 em sua fábrica em Itirapina (SP). Ele falou no Palácio do Planalto depois de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro da Indústria e Comércio.
“Acabamos de anunciar o segundo ciclo de investimentos na nossa fábrica de Itirapina (SP). Serão R$ 4,2 bilhões focados em novas tecnologias. Incluindo mais um modelo totalmente novo para o mercado brasileiro e também investimento forte em híbrido flex”, declarou Roberto Akiyama. O modelo seria um SUV de entrada.
“Sendo bem específico, a partir do momento, da definição clara do Mover, é que ficou muito nítido e necessário a gente também definir claramente nosso investimento”, disse o empresário. O Mover é o programa de incentivos para a indústria automotiva.
“A partir de segunda-feira começaremos o segundo turno de produção na nossa fábrica de Itirapina. Esse é o tamanho da nossa confiança no Brasil”, afirmou o dirigente da Honda. Segundo ele, neste ano a expectativa é que a produção passe de 80 mil veículos para 100 mil. “Em 2030, nós visualizamos um potencial para produzirmos 150 mil veículos por ano na fábrica de Itirapina”, declarou o empresário.
O vice-presidente Geraldo Alckmin disse que a expansão criará 1.700 empregos diretos, além de 3.500 empregos na cadeia de fornecedores.
No mês passado, a Stellantis, que produz os carros das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, anunciou o maior investimento já feito por uma montadora no Brasil. Até 2030, o grupo vai investir R$ 30 bilhões para lançar 40 produtos, entre novos modelos e a renovação do portfólio atual, incluindo seus primeiros carros híbridos produzidos no País.
O volume de investimentos programados pelas montadoras nos últimos meses ultrapassou a casa dos R$ 100 bilhões, o maior ciclo da história.